terça-feira, 30 de julho de 2013

Ausculta Cardiaca




Técnica de auscultação


Tanto quanto possível, deve ser efetuada em ambiente silencioso, com o paciente e o examinador em posições confortáveis, sem pressa e acompanhada de manobras que possam melhor evidenciar determinados eventos.

Áreas de ausculta:


Tricuspíde: na parte baixa do esterno, junto à linha paraesternal esquerda;
Mitral ou da ponta: no local onde se identifica, pela palpação, o choque da ponta;
Aórtica: no segundo espaço intercostal direito, junto ao esterno;
Pulmonar: no segundo espaço intercostal esquerdo, na margem esternal;
Aórtica acessória: no terceiro espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno;
outras áreas para ausculta: a margem direita do esterno, o epigástrio, a região axilar, a região cervical.


Mudanças de posição do paciente:


1) Lateralização de 45o, à esquerda - fenômenos relacionadas ao lado esquerdo e valva mitral;
2) Flexão do tronco - melhora a auscultação dos eventos de origem aórtica e pulmonar;
3) Mudança do decúbito dorsal para sentada ou ereta - melhor ausculta dos fenômenos relacionados ao prolapso de valva mitral.

Outras manobras: incremento dos sopros originados nas câmaras direitas durante a inspiração e seu decréscimo durante a expiração.

Eventos acústicos: bulhas, sopros, estalidos, atritos.

Ouça os sons normais e anormais de ausculta cardíaca e acompanhe as características pelo site: http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O idoso saudável


 A idéia de que o idoso tenha uma vida restrita cheia de privações e sofrimentos é um mito, pois o idoso pode estar de bem e ter saúde até o final da vida, só depende de como cuidam de si mesmos e de como são tratados pelas pessoas que convivem. Podemos ficar doentes em qualquer idade, a diferença para o idoso, é que ele tem algumas limitações físicas naturais, porem não impedem o idoso de ser saudável e feliz.

O idoso passa por varias mudanças, como a aposentadoria, perda de amigos e familiares, limitações físicas, o que podem em alguns casos não serem aceitas pelo idoso, levando ele a pensar na sua própria morte, sentir falta do trabalho, incluindo o próprio afastamento da sociedade. Fator que pode levar o idoso a um quadro de depressão. Outro fator é a exclusão da sociedade e da família, ou seja, a família em alguns casos afasta o idoso de suas atividades às vezes na intenção de cuidar, o que é uma falta de habilidade para administrar a situação e também há os casos da família e do próprio idoso de pensar na velhice como uma perda de valor. A depressão é uma doença que necessita de tratamento com acompanhamento do psicólogo e com o medico.
  
É importante que idoso saiba aceitar o envelhecimento com naturalidade, e aceitar as mudanças físicas, pois isso faz parte das etapas da vida. E a família deve entender e estimular o idoso a manter suas atividades e sua autonomia, além de aproveitar a oportunidade de aprender com a experiencia do idoso, assim como o idoso pode aprender com os mais jovens.
A falta de atenção com o idoso, devido a obrigações de trabalho e estudos para os familiares, pode levar o idoso a perda de autoestima, pensado que vive em segundo plano, por isso o idoso deve participar de atividades em grupo, para compensar essa falta de atenção. Alem de praticar atividades que requerem atenção e concetração, como a leitura, é importante também que o idoso mantenha contato com as pessoas que gosta, pois precisa conversar e ser ouvido. É interesante que o idoso mantenha contato com pessoas de sua idade, e possa contar historias do passado, expor sua opinião, seus sentimento e desejos, bem como manter uma alimentação saudavel.

O idoso pode e deve ter uma vida saudável e conseguir se adaptar as mudanças no decorrer do envelhecimento, ao passo que isso proporcione a ele momentos felizes e que ele consiga aprender e amar, sendo assim, em qualquer idade.

Júlia Santos Fortes

terça-feira, 16 de julho de 2013

Ausculta Pulmonar e Ruídos adventícios


Ola pessoal, cito aqui os pontos da ausculta pulmonar.

No circulo amarelo,é possível ouvir o som traqueal. Os sons, são intensos, agudos e a fase expiratória é mais longa que a inspiratória. 

No circulo lilas podemos ouvir o som brônquico nas áreas de projeção dos brônquios de maior calibre, O som é caracterizado por um timbre agudo, intenso e oco. Na fase expiratória é mais forte e prolongado. Quando auscultado na periferia do pulmão, significa transmissão anormal do som devido a condensação pulmonar, por exemplo em caso de pneumonia. 

No circulo vermelho pode-se ouvir o som vesicular ou murmurio vesicular que é formado pela passagem de ar pela parênquima pulmonar. É auscultado em toda a extensão do tórax, sendo mais intenso nas bases pulmonares. O timbre é grave e suave, mais prolongado na fase inspiratória e mais audível na região Antero-posterior, nas axilas e nas regiões infraescapulares.

No circulo verde ira-se ouvir o som broncovesicular a qual somam-se duas características sonoras, o brônquica e o murmurio vesicular. Auscultado normalmente entre o primeiro e o segundo espaços intercostais no tórax anterior e entre as escapulas no nível da terceira e quarta vértebras.

Ruído Adventícios


Crepitantes: antes eram chamadas de estertores. são audíveis quando ocorre abertura súbita de pequenas vias aéreas contendo pequena quantidade de liquido. Pode ser reproduzido o som ao esfregar uma mecha de cabelo contra os dedes próximo ao ouvido. as crepitações podem ser auscultadas durante a inspiração e a expiração e geralmente não desaparecem com a tosse ou mudança de posição. Associadas a edema pulmonar, fibrose, bronquite, bronquiectasia, pneumonia.

Subcrepitantes ou estertores bolhosos: assemelham-se ao rompimento de pequenas bolhas e podem ser auscultado no final da inspiração e inicio da inspiração. Se produzem quando se encontram na traqueia, nos brônquios, nos bronquíolos, ou no tecido pulmonar, substâncias líquidas que entram em conflito com o ar e se agitam (catarro, pus, sangue)

Roncos: passagem de ar por canais estreitos contendo líquidos e secreções e podem desaparecer com a tosse. Associado a produção excessiva de muco, como pneumonia, bronquite.

Sibilos: assemelham-se a ruídos musicais, são decorrentes da passagem de ar por vias aéreas estreitas. Auscultados na inspiração e na expiração. Quando intensos, podem ser audíveis sem estetoscópio e são associados a asma e broncoconstrição.

Atrito Pleural: decorre da inflamação pleural. É descrito como ruído semelhante a um estalo ou um roçar, é intenso na inspiração e pode ser auscultado também na expiração. Associa-se a pneumonia e infarto pleural.

Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa devido a obstrução no nível da laringe ou traqueia, mais percebido na fase inspiratória. Pode ser decorrente de laringite, edema de glote, corpos estranhos e estenose de traqueia.

Encontre mais informações sobre ruídos adventícios: http://www.medcenter.com/medscape/content.aspx?id=25959&langType=1046

Ouça os sons pulmonares normais e anormais, acompanhando suas características pelo site: http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Ministério da Saúde incorpora vacina contra HPV ao SUS

O Ministério da Saúde anunciou a incorporação ao Sistema Único de Saúde da vacina contra o papilomavírus (HPV), usada na prevenção de câncer de colo do útero. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero, segundo que mais atinge mulheres, atrás apenas do câncer de mama. 

Em 2014, meninas de 10 e 11 anos receberão as três doses necessárias para a imunização. A meta é vacinar 80% do público-alvo. A vacina que estará disponível na rede pública é a quadrivalente, usada na prevenção contra quatro tipos de HPV (6, 11, 16 e 18). Dois deles (16 e 18) respondem por 70% dos casos de câncer. E a prevenção da doença tem eficácia comprovada para pessoas que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos. Do total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer.

A vacina será aplicada  com autorização dos pais no esquema: primeira dose, segunda após dois meses e terceira dose após seis meses. E a imunização irá ocorrer em unidades de saúde e escolas.

Encontre mais informações sobre o HPVem: http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/