segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Um dia a gente aprende que...


Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.

Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes… e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.(William Shakespeare)



Que neste novo ano você tenha muita saúde, fé, sabedoria e grandes vitórias. Feliz 2013!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Tratado de Fisiologia Médica de Guyton & Hall


O Tratado de Fisiologia Médica de Guyton & Hall continua a conservar sua tradição - apresentando conceitos fundamentais em um formato claro e atrativo, que torna o livro de fisiologia mais popular há várias gerações.
Em sua 11ª Edição, trata dos principais sistemas corpóreos, enfatizando a interação, a homeostasia e a fisiopatologia desses sistemas.
Baixe o livro grátis através do 4shared. 
                  


domingo, 25 de novembro de 2012

Quem doa sangue é um herói!!!


















O Dia Nacional do Doador de Sangue foi instituído pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e faz parte da estratégia governamental de incentivar a população a praticar este ato de solidariedade.

Seja o amigo secreto de alguém por toda a vida, doe sangue!!!

Clique aqui e veja o mapa com os hemocentros do país.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mitos e verdades sobre a endometriose


A ginecologista Dra. Rosa Maria Neme(CRM-SP 87844) esclarece dúvidas sobre a doença.

Cólicas fortes, que pioram a cada mês, aumento do fluxo menstrual, dores abdominais e dor durante a relação sexual são alguns dos sintomas associados à endometriose – uma doença imprevisível e que ainda está sendo pesquisada pela Medicina, pois ainda não se sabe efetivamente qual é o principal fator que desencadeia o problema.

“Refluxo de sangue pelas tubas uterinas durante o período menstrual, alteração da imunidade do corpo da mulher e uma predisposição genética são alguns dos fatores que tentam explicar o aparecimento da doença, mas não são os únicos”, explica a ginecologista Dra. Rosa Maria Neme. A alteração do fluxo menstrual pode ocorrer em cerca de 10% das mulheres com endometriose.

Hoje no Brasil, cerca de 15% da população feminina, com idade entre 15 e 45 anos, sofre com a endometriose, uma doença caracterizada pela presença de tecido endometrial (que reveste o útero internamente) fora da cavidade uterina.

Para elucidar os principais aspectos da doença, como se desenvolve, sintomas e tratamentos, Dr. Rosa Maria Neme, que se dedica a pesquisar sobre a doença, relacionou 11 mitos e verdades sobre a endometriose. Acompanhe!

Endometriose é uma doença causada apenas pelo excesso de menstruação.

Mito. Sabe-se que a endometriose é uma doença que depende do hormônio estrógeno para seu desenvolvimento. Este é o hormônio feminino mais importante produzido pelo ovário durante a vida reprodutiva da mulher. Além disso, ele também é produzido pelo tecido gorduroso (apesar de ser em sua forma menos ativa), o que favorece uma piora da doença. Predisposição genética, estilo de vida, queda do sistema imunológico e alterações no fluxo menstrual são fatores que predispõem ao aparecimento da doença.

É uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas.

Mito. Esta é mais uma dúvida á respeito da endometriose. Nem sempre a quantidade de sintomas tem relação com a quantidade da doença, ou seja, há mulheres que tem endometriose avançada e são assintomáticas ou tem poucos sintomas e outras que podem ter endometriose inicial e apresentam sintomas exuberantes. Além disso, a doença pode apresentar alguns sintomas, que não são exclusivos da endometriose, ou seja, pode também ser algum outro problema ginecológico. Por isso, a mulher precisa ficar atenta para ir ao médico para um diagnóstico preciso. Os principais sintomas são: a cólica menstrual em graus variados, dificuldade para engravidar (presente em 30 a 40% das mulheres), alterações intestinais durante a época da menstruação, dor para evacuar ou peso (intestino solto, por exemplo) ou dificuldades para evacuar, desconforto ou dor durante a relação sexual no fundo da vagina, além de dores contínuas na barriga. Por serem as dores abdominais sintomas corriqueiros, as mulheres costumam relacioná-las a simples cólicas menstruais, intestinais ou até mesmo à manifestação de gases. Em geral, essas mulheres podem apresentar quadros de ansiedade ou depressão, relacionados à intensidade dos sintomas.

A endometriose não tem cura.

Verdade. Apesar de não ter cura definitiva, a endometriose possui opções de tratamento. A escolha da terapêutica mais adequada dependerá da severidade dos sintomas e do grau da doença instalada.

A rotina da mulher moderna pode desencadear a doença.

Em partes. A endometriose também é conhecida como “doença da mulher moderna”, já que seu aparecimento sofre influência do padrão de vida feminino atual: a mulher tem menos filhos, engravida mais tarde, fatores que relacionados a um estímulo do estrógeno maior durante a vida destas mulheres e, principalmente, submetida constantemente a um maior nível de estresse, com isso ocorre alteração da imunidade.

A falta de tratamento da endometriose pode fazer com que a doença atinja outros órgãos.

Verdade. A endometriose é uma doença progressiva. A falta de tratamento vai causando processos de aderências e infiltração dos focos da doença em órgãos vizinhos, podendo atingir o intestino, os ovários, a bexiga, só para citar alguns exemplos. Além disso, pode causar infertilidade em casos avançados e quadros de dores crônicas, mesmo fora do período menstrual, que não melhoram com medicações analgésicas.

A infertilidade causada pela endometriose é definitiva.

Mito. Na grande maioria das vezes, a infertilidade pode ser revertida com tratamentos específicos. Na pior hipótese, a mulher é submetida a um tratamento de fertilização in vitro, que tem apresentado altas taxas de sucesso, mesmo em mulheres com antecedente de endometriose.

Pode ocorrer da mulher estar com endometriose e engravidar.

Verdade. Somente 30 a 40% das mulheres com endometriose apresentam problemas para engravidar. Alguns estudos mostram que as mulheres podem ter uma chance de abortamento discretamente aumentada nos primeiros três meses de gestação. Quanto ao restante da gestação, não há nenhum risco.

A laparoscopia é indicada para tratar todos os tipos de endometriose.

Mito. Esta técnica é indicada nos casos onde os sintomas da endometriose são mais intensos, em casos mais avançados da doença ou ainda nos casos leves, quando não houve melhora dos sintomas com o tratamento medicamentoso. A cirurgia laparoscópica serve tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento. No momento do procedimento, todos os focos de endometriose que são evidenciados são imediatamente retirados e cauterizados. Esta é a grande vantagem de um diagnóstico preditivo bem feito, pois se sabe exatamente o que será encontrado, com a possibilidade de se fazer uma boa programação antes da cirurgia. A laparoscopia é um procedimento que pode apresentar grande dificuldade técnica (dependendo do grau de endometriose) que requer profundo conhecimento da anatomia pélvica – que, muitas vezes, encontra-se bastante alterada pela intensa atividade inflamatória provocada pela doença.

A Cirurgia robótica é uma alternativa à laparoscopia convencional.

Verdade. Quando a endometriose está em fase mais avançada e já se instalou profundamente na região do intestino, por exemplo, bexiga – chamada endometriose profunda -, uma alternativa à cirurgia laparoscópica convencional é a Cirurgia Robótica. Esta tecnologia, também minimamente invasiva, tem uma atuação significativa em doenças ginecológicas benignas que, por vezes, comprometem a capacidade reprodutiva da mulher. Sua tecnologia permite uma visão mais precisa e detalhada da região a ser operada, garante melhor recuperação da paciente e um menor tempo de hospitalização.


Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844) – É graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1996). É membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia e Sociedade de Ginecologia do Estado de São Paulo e dirigi o Centro de Endometriose São Paulo.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Punção venosa periférica


A punção venosa periférica é um dos procedimentos mais executados pela equipe de enfermagem, trata-se de um procedimento essencial para o atendimento a qualquer paciente, desde coleta de exames laboratoriais em ambulatório como infusão de medicamentos em atendimento a PCR e outras emergências. 

A primeira escolha para a punção venosa é a fossa cubital por apresentar veias periféricas de maior calibre e melhor visualização, bem utilizada em coleta de exames ou punções de emergências, já não tão bem aproveitadas para a manutenção de acessos periféricos a pacientes com necessidade de longa permanência do acesso, sendo assim devemos nos atentar e conhecer novos e melhores locais de punção seguindo a anatomia circulatória. 

Locais possíveis para punções venosas: as ilustrações a seguir mostram as localizações anatômicas de veias que podem ser utilizadas para a punção venosa periférica. Os locais utilizados com maior freqüência estão no antebraço, seguidos pelos locais na mão. Tenha em mente que o uso das veias da perna aumenta o risco do paciente para a tromboflebite, e jugulares o risco de punção arterial seguindo por complicações dessa região como gânglios e artérias.
Veias jugulares ( punção de risco)
Veias do Braço em destaque na cor azul
Classificação das veias periféricas Procedimento 
  • Lavar as mãos e preparar o material.
  • Orientar o paciente sobre o procedimento e a necessidade da realização. 
  • Aproximar o material ao paciente e ajustar apoio de braço conforme altura do mamilo do paciente. 
  • Em pacientes acamados, solicite que fique em decúbito dorsal horizontal com a cabeça levemente elevada e os braços posicionados ao longo do corpo. 
  • Examine as veias do paciente para determinar o melhor local para punção.( Observe a pele à procura da cor azul característica das veias, ou palpe a veia até sentir um retorno firme). 
  • Coloque o garrote distante aproximadamente 5 cm da área escolhida. Ao impedir o retorno venoso ao coração, ao mesmo tempo em que se mantém o fluxo arterial, o torniquete gera uma dilatação venosa facilitando a punção. Se a perfusão arterial permanecer adequada, ainda será possível palpar o pulso radial, caso somente essa técnica com o torniquete não seja eficaz peça para o paciente abrir e fechar a mão provocando maior irrigação conseqüentemente maior retorno venoso, após 5 repetições desse movimento peça para o mesmo fechar a mão durante a inserção da agulha ou dispositivo.
  • Realize a anti-sepsia do local da punção utilizando gaze com solução alcoólica. 
  • Imobilize a veia, pressionando com o polegar logo abaixo do local da punção e esticando a pele e posicione o dispositivo voltado o bisel para cima, com a haste paralela ao caminho da veia, mantendo um ângulo de 30º em relação ao braço.
  • Insira a agulha ou dispositivo na veia (ao se utilizar uma seringa o sangue deve aparecer no anel de fixação da agulha).
  • Em caso de coleta deve-se se atentar que quanto maior a pressão do embolo da seringa maior o risco de colabamento da veia puncionada.
  • Em uso de dispositivo após o refluxo de sangue retire a agulha guia e conecte a o dispositivo (Polihart2, Polifix, dânula, torneirinha...) e salinize o sistema conferindo o refluxo de sangue. 
  • Remova o garrote, e realize a fixação do dispositivo, dando preferência a fitas hipoalérgicas e anote o procedimento em folha de enfermagem, ressaltando a data do procedimento. 
Complicações

O aparecimento de hematomas no local da punção ou inserção da agulha representa a complicação mais comum da punção venosa.
Infecções de membro (por diminuição da sensibilidade não alertando a perda de acesso) podem resultar de técnicas inadequadas.
Deve-se atentar a restrições impostas por patologias, portanto e importante avaliar o histórico do paciente antes de qualquer procedimento, insuficiências venosas, trombose venosa periférica, isquemia, amputação, lesões de pele, lesões diabéticas, plegia.
Atentar-se a qualquer queixa do paciente quanto a local da punção, investigando e sanando riscos ao paciente, deve-se atentar para sinais flogísticos.





quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sistema ABO e Rh


Ola Enfermeiras/os e estudantes de enfermagem. Posto aqui um vídeos com uma aula de biologia que fala sobre o grupo sanguíneo Sistema ABO e Rh. É de importante valia o conhecimento desse sistema e essencial para quem gosta e pretende trabalhar ou já trabalha com imunohematologia. 





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Afinal o que são células-tronco?

Células-tronco são células primitivas, também conhecidas como células estaminais são indiferenciadas (não possuem uma função determinada), se caracterizam pela capacidade de se transformar em diversos tipos de tecidos que formam o corpo humano. Ou seja, são células que têm a capacidade de se transformar em outros tipos de células, incluindo as do cérebro, coração, ossos, músculos e pele.
Tipos de célula-tronco: 
1. Totipotentes - podem produzir todas as células embrionárias e extra embrionárias; 
2. Pluripotentes - podem produzir todos os tipos celulares do embrião; 
3. Multipotentes - podem produzir células de várias linhagens; 
4.Oligopotentes - podem produzir células dentro de uma única linhagem 
5.Unipotentes - produzem somente um único tipo celular maduro. 

Os cientistas trabalham com dois tipos de células-tronco as Embrionarias (pluripontentes) e adulta (multipotentes), cujas funções são: 

Células-Tronco embrionárias: são extraídas ainda na fase embrionária. Apresentam uma grande capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora apresentem esta capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de células ainda encontram-se em fase de testes.

Células-Tronco adultas: a célula-tronco adulta é uma célula indiferenciada encontrada em um tecido diferenciado, que pode renovar-se e (com certa limitação) diferenciar-se para produzir o tipo de célula especializada do tecido do qual se origina. 

Células tronco de tecido embrionário
Células tronco de tecidos maduros

Utilização de células-tronco 
As células-tronco oferecem a possibilidade de uma fonte de reposição de células e tecidos para tratar um grande número de doenças incluindo o Mal de Parkinson, Alzheimer, traumatismo da medula espinhal, infarto, queimaduras, doenças do coração, diabetes, osteo-artrite e artrite reumatoide. 

No Brasil, os tratamentos com células-tronco são feitos apenas em grandes centros de pesquisa, como os grandes hospitais e somente para pacientes que assinam um termo de consentimento e concordam em participar desses estudos clínicos. 

Recentemente, o Ministério da Saúde aprovou um orçamento de R$ 13 milhões em três anos para a pesquisa das células-tronco da qual participam hospitais como o Instituto do Coração – SP e Instituto Nacional de Cardiologia de Laranjeiras – RJ. Serão estudadas as cardiopatias chagásicas, o infarto agudo do miocárdio, a cardiomiopatia dilatada e a doença isquêmica crônica do coração.
Além dessa pesquisa, o Brasil está investindo em terapia com células-tronco para doenças como a distrofia muscular, esclerose múltipla, câncer, traumatismo de medula espinhal, diabetes etc. 


Questões éticas e religiosas

As pesquisas genéticas e os tratamentos com células-tronco embrionárias recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores afirmam que manipular ou sacrificar embriões de seres humanos constitui um assassinato. Em países mais conservadores, as pesquisas estão paradas ou limitadas à utilização das células adultas.
A questão que se coloca nos debates é justamente neste sentido: Devemos evoluir a medicina e buscar a cura de doenças a qualquer preço?

Legislação

Brasil: A Lei de Biossegurança – lei nº 11105/05 Permite as pesquisas com células tronco embrionárias, com algumas restrições. Apenas embriões inviáveis ( não utilizados na fertilização in vitro). Embriões congelados há mais de 3 anos. A lei também proíbe a comercialização de material produzido a partir de células tronco.

Legislação em outros países

EUA: É proibida a aplicação de verbas do GOVERNO FEDERAL a qualquer pesquisa que envolva embriões humanos, a não ser para aquelas feitas com células embrionárias obtidas antes de 2001, quando a lei foi aprovada.

Itália: Proíbe qualquer tipo de pesquisa com células-tronco embrionárias humanas, bem como a sua importação.

Reino Unido: Bem liberal.Permite até mesmo a clonagem terapêutica – os cientistas criam embriões por meio da clonagem para sua posterior destruição.

Teste seus conhecimentos com um teste online sobre o assunto aqui.


Fonte:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/celulas-tronco/celulas-tronco.php
http://www.blogintellectus.com.br/biologia/index.php/2010/03/mas-o-que-e-mesmo-uma-celula-tronco-hein/
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/celulas-tronco/celulas-tronco.php
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/celulas-tronco.htm

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

QUEBRANDO O SILÊNCIO CONTRA A PEDOFILIA


O site http://censura.com.br/ tem a missão é de conscientizar os usuários da Internet, os políticos, as famílias e da sociedade sobre a situação preocupante, imposta pela pedofilia através da Internet e seus riscos.

Comportamentos que podem indicar abuso sexual

Humor e sono: Apresentar alterações no humor e pesadelos
Urinar na cama: Voltar a urinar na cama
Agressividade: Apresentar comportamento agressivo
Apetite: Resistência em se alimentar
Medo: Resistência em ficar na presença de muitas pessoas e medo
Escola: Baixo índice de aproveitamento escolar
Higiene: Ausência ou excesso de hábitos de higiene com relação ao banho
Fala: Comportamento ou fala muito sexualizado para a idade

DENUNCIE PELO DISQUE 100

O que faço se deparar com cenas, sites, imagens, bloggs, spams ou chats de conteúdo criminoso?
Sempre que, involuntariamente, você tiver acesso aos tipos criminosos como: imagens ou textos de pornografia infantil ou pedofilia, anote tantos dados quantos forem possíveis acerca do fato, como: endereço eletrônico, e-mails, números de IP, o que for possível. Encaminhe estes dados diretamente para a Polícia Federal no site: http://nightangel.dpf.gov.br – e saiba que você fez a sua parte!

Para ter mais informações sobre como combater a pedofilia entre no site da Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internetno: http://censura.com.br/

Outros sites para denúncia são:

Centro de Defesa da Criança e do Adolescente www.cedeca.org.br

Ministério da Justiça: Aceita denúncia pelo e-mail crime.internet@dpf.gov.br ou em "fale conosco" no site www.mj.gov.br

Rede Nacional de Direitos Humanos: http://portal.mj.gov.br/sedh/rndh/c&a.html

Agência de Notícias dos Direitos da Infância: http://www.andi.org.br/

Kids denúncia: http://www.portalkids.org.br/ 



"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."Albert Einstein

sábado, 13 de outubro de 2012

Seja o amigo secreto de alguém por toda a vida, doe sangue!!!

Por que doar?

Ninguém está livre de precisar de uma transfusão de sangue. Ninguém está livre de sofrer um acidente, de passar por uma cirurgia ou por um procedimento médico em que a transfusão seja absolutamente indispensável. A ciência avançou muito e fez várias descobertas. Mas ainda não foi encontrado um substituto para o sangue humano. Por isso, sempre que precisa de uma transfusão de sangue, a pessoa só pode contar com a solidariedade de outras pessoas. Doar sangue é simples, rápido e seguro. Mas, para quem o recebe, esse gesto não é nada simples: vale a vida. Seja doador voluntário. Faz bem também para você. Porque a satisfação de salvar vidas é a maior recompensa. 

Requisitos básicos
  • Estar em boas condições de saúde.
  • Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).
  • Pesar no mínimo 50 kg.
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
  • Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de 
    Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

    Você sabia que: 
  • Quatro é o número de vidas que podem ser salvas com cada doação de sangue. A doação de sangue não engrossa nem afina o sangue. Mulheres podem doar sangue mesmo no período menstrual.
  • A doação de sangue não oferece ao doador nenhum risco de contrair doenças infecciosas. Portanto, você não corre risco de contrair AIDS ou Hepatite com a doação de sangue.
  • O sangue doado é testado para seis doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV, Sífilis e doença de Chagas.
  • Plasma é a parte líquida do sangue e corresponde a cerca de 55% do seu volume. Os outros 45% do volume do sangue são representados pelas células: glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos.
  • Glóbulos vermelhos ou hemácias são células que têm a função de transportar oxigênio dos pulmões para os tecidos e gás carbônico dos tecidos para os pulmões. São essas células que dão a cor vermelha ao sangue. 
  • Plaquetas são pequenos fragmentos celulares cuja função é ajudar na coagulação do sangue, evitando sangramento em excesso. Glóbulos brancos ou leucócitos são células responsáveis pela defesa do organismo contra infecções. Todas as células do sangue são produzidas na medula dos ossos.
  • Uma unidade de sangue total doado pode ser fracionada em concentrado de hemácias, plasma, concentrado de plaquetas e crioprecipitado. A validade de um concentrado de hemácias varia de 35 a 42 dias. A validade de um concentrado de plaquetas é de apenas 5 dias. A validade de uma unidade de plasma varia de 1 a 5 anos.
  • Aférese é um tipo especial de doação que permite a coleta de apenas um componente do sangue. Pela técnica de aférese é possível doar separadamente plasma, plaquetas, leucócitos ou hemácias.
  • Para o homem, após uma doação de 450 ml de sangue o plasma é reposto em 48 a 72 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 8 semanas. E para a mulher, após uma doação de 450 ml de sangue: o plasma é reposto em 48 a 72 horas, os glóbulos vermelhos em aproximadamente 4 semanas e o estoque de ferro em aproximadamente 12 semanas.
Sangue Tipo:Doa para:Recebe de:
AA  e  ABA  e  O
BB  e  ABB  e O
ABABA, B, AB e O
OA, B, AB e OO
Rh PositivoRh Positivo
Rh Positivo Rh Negativo
Rh Negativo
Rh Positivo
Rh Negativo
Rh Negativo




Conheça as etapas da doação de sangue e os cuidados pós-doação. E para quem gosta de imunohemato pode conferir uma aula sobre o sistema ABO e Rh clicando aqui.






terça-feira, 9 de outubro de 2012

Como prevenir um AVC e controlar os fatores de risco


Como previnir um AVC e controlar os fatores de risco

Conhecido popularmente como “derrame”, o AVC (Acidente Vascular Cerebral), é uma das principais causas da incapacitação funcional e morte no Brasil. Grande parte dos sobreviventes de AVC permanece com sequelas físicas e mentais. Os sintomas são repentinos e variam de acordo com a localização, o tamanho e o tipo de AVC (lembrando que existem basicamente 2 tipos: isquêmico e hemorrágico).

De acordo com o neurologista Leandro Teles (CRM 124.984), o acidente vascular cerebral acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido.

“Os neurônios necessitam constantemente de oxigênio e glicose, a privação dessas substâncias interrompe imediatamente a função neurológica. Se essa carência durar muito tempo, as células morrem e o dano é irreversível”, explica o neurologista.

Cerca de 80% dos acidentes são isquêmicos e 20% hemorrágicos.

AVC Isquêmico: acontece quando um vaso sanguíneo que fornece sangue a uma região cerebral é bloqueado e o fluxo interrompido. Ocorre parada abrupta de alguma função cerebral, por exemplo: paralisia de um lado do corpo, dificuldade de fala, alteração da sensibilidade, disfunção da visão, tontura, etc… .

A obstrução da artéria pode ocorrer por um trombo (coágulo) local; por embolia (coágulo que veio de outro lugar, por exemplo: do coração) ou mesmo por falta de fluxo (parada cardíaca, pressão muito baixa, etc…).

AVC Hemorrágico: ocorre por ruptura de uma artéria no interior do cérebro. O sangue extravasa, comprimindo determinada área do cérebro e dificultando também a nutrição da região. Semelhante ao isquêmico ocorre perda súbita de alguma função cerebral. Pode vir acompanhado de uma forte dor de cabeça, náuseas e vômito. A causa mais comum é a hipertensão crônica e a presença de malformações vasculares como os aneurismas.

Quais são os fatores riscos?
Os fatores que podem levar ao AVC são divididos em modificáveis e não modificáveis.

Não Modificáveis: idade (quanto mais velho maior o risco); sexo (os homens tem um risco maior, sendo que esse risco se iguala ao das mulheres após a menopausa) e história familiar.

Modificáveis: Pressão alta, diabetes, doenças cardíacas (insuficiência ou arritmia), colesterol alto e tabagismo. Outros que também aumentam um pouco o risco de AVC: uso de anticoncepcional, obesidade, algumas enxaquecas, sedentarismo, etc…

Existe, tratamento?
O tratamento agudo do AVC depende do reconhecimento imediato do sintoma. O paciente deve chegar rapidamente ao Pronto Socorro.

“O ideal é que o paciente chegue em até 3 horas do início dos sintomas, seja prontamente atendido, examinado e se submeta rapidamente a uma Tomografia ou uma Ressonância Magnética afim de determinar o tipo, extensão e gravidade da lesão. Em casos selecionados é possível tentar a desobstrução da artéria com medicamentos dados na veia”, alerta o neurologista Leandro Teles.

É preciso ter atenção especial para a pressão arterial (não deve ficar alta demais e também não pode ficar muito baixa). O paciente deve ser internado e se submeter a exames que elucidem a causa do derrame. Após essa fase inicial é fundamental o seguimento médico e a reabilitação geralmente com a participação de fisioterapeuta.

Conheça algumas dicas que podem ajudar a evitar o AVC:

- Investigue e controle a pressão arterial, diabetes, os distúrbios do colesterol e triglicérides.
- Controle seu peso mantendo seu IMC entre 20 e 25 (IMC = peso/altura²)
- Verifique com um cardiologista a saúde de seu coração, aorta e carótidas (artérias que levam o sangue ao cérebro).
- Fique longe do cigarro (mesmo o tabagismo passivo) e álcool.
- Pratique atividades físicas regularmente
- Alimente-se de forma balanceada
- Em casos selecionados é recomendado uso de medicamentos para circulação sanguínea.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tipos de Isolamento

O isolamento é um conjunto de medidas técnicas para formar uma barreira asséptica, com o intuito de impedir a disseminação de agentes infecciosos de um paciente para o outro, aos funcionários, visitantes, ao meio ambiente. 


OBJETIVOS 
  • Reduzir a contaminação por meio da desinfecção concorrente e limpeza terminal; 
  • Proteger a equipe de saúde da unidade de tratamento, através de medidas assépticas; 
  • Impedir a disseminação de agente infeccioso de um paciente para outro, aos funcionários, aos visitantes e ao meio ambiente. 

TIPOS DE ISOLAMENTO 
  • Isolamento respiratório: destina-se a prevenir a transmissão de micro-organismos que se difundem através do ar contaminado, do contato direto por secreções eliminadas pelas vias aéreas superiores.
    Ex: Sarampo, rubéola e tuberculose.

    Necessário: Quarto privativo, avental, mascara, luvas, gorro, pro-pé. 
  • Isolamento reverso ou protetor: destina-se a paciente cuja resistência à infecção esteja seriamente comprometida. 
    Ex: leucemia, queimados, pós-cirurgia cardíaca, transplantados AIDS.

    Necessário: Quarto privativo, avental, mascara, luvas, gorro, pro-pé. 
  • Precauções entéricas: destina-se a prevenir a transmissão de doenças por contato direto ou indireto com fezes infectadas e objetos ou artigos contaminados.
    Ex: leptospirose, febre tifoide

    Necessário: Quarto privativo, avental, luvas. 
  • Precauções com pele e feridas: destina-se a prevenir infecções cruzadas nos pacientes e no pessoal pelo contato direto com feridas ou objetos contaminados.
    Ex: Escabiose, pseudômonas, gangrena.
    Necessário: Quarto privativo, avental, mascara, luvas. 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE ANTISSÉPTICOS


SOLUÇÃO DEGERMANTE (CLOREXIDINA 2% OU PVPI 10%)
  • Preparo das mãos do profissional de saúde, antes da realização de procedimentos invasivos, p.ex., cirurgias, instalação de cateteres vasculares e urinários. 
  • Degermação das mãos do profissional de saúde após cuidado do paciente colonizado ou infectado por patógenos multiresistentes, ex. Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa resistentes a imipenen, cefalosporinas e quinolonas, Staphylococus aureus sensível somente a vancomicina. 
  • Degermação da pele do paciente, antes de procedimentos invasivos (p.ex, cirurgia, cateter venoso central). Após a degermação realizar anti-sepsia com solução alcoólica. 
Observações:
  • Não usar para curativos. 
  • Não usar em mucosas. 
SOLUÇÃO ALCOÓLICA (CLOREXIDINA 0,5% OU PVPI 10%)
  • Preparo pré-operatório da pele do paciente após degermação. 
  • Preparo da pele do paciente para realização de procedimentos invasivos percutâneos, ex. biópsias, instalação de cateteres vasculares, diálise, etc. 
  • Preparo da pele do paciente antes da coleta de material biológico para a realização de exames microbiológicos. 
  •  Realização de curativo de local de inserção de cateteres vasculares. 
Observações:
  • Não usar em mucosas. 
  • Não usar para a degermação/antissepsia das mãos do profissional de saúde. 
  • Não usar para curativos de ferida cirúrgica, úlceras por decúbito e outras lesões na pele, etc. 
SOLUÇÃO DE CLOREXIDINA TÓPICA OU AQUOSA 2%
  • Preparo de mucosas para realização de procedimentos cirúrgicos. 
  • Preparo de região genital antes da instalação de cateter urinário. 
  • Em procedimentos odontológicos. 
Observações:
  • Não usar para preparo de pele do paciente cirúrgico. 
  • Não usar para degermação/anti-sepsia das mãos de profissionais de saúde. 
  • Não usar para curativo da ferida cirúrgica ou de lesões de pele e mucosa. 
CONSIDERAÇÕES GERAIS: 
  • Em recém-nascidos, utilizar solução de clorexidina para procedimentos invasivos, incluindo cirurgia. 
  • Em cirurgias oftalmológicas o PVPI tópico pode ser utilizado. 
  • Em cirurgias plásticas de face e ginecológicas recomenda-se o uso de clorexidina tópica
RECOMENDAÇÕES PARA O USO DE ANTISSÉPTICOS
Procedimento
Anti-séptico de escolha
Alternativa
Higienização das mãos
Procedimentos invasivos
Clorexidina degermante 2%
PVPI degermante 10%
Cuidados com pacientes em isolamento
Clorexidina degermante 2%
Álcool gel a 70%
Cuidados com pacientes em geral
Não recomendado
Água e sabão ou Álcool gel a 70%
Cateter venoso central e periférico
Inserção e Curativo
Clorexidina alcoólica 0,5%
PVPI alcoólico 10%
Manipulação
Álcool etílico a 70%
Clorexidina alcoólica 0,5%
Cateter vesical
Inserção
Clorexidina degermante 2%
PVPI tópico 10%
Manipulação
Não indicado uso de anti-séptico
Não indicado uso de anti-séptico
Cirurgia
Banho pré-operatório
Clorexidina degermante 2%
Água e sabão
Escovação cirúrgica das mãos
Clorexidina degermante 2%
PVPI degermante 10%
Degermação da pele do paciente
Clorexidina degermante 2%
PVPI degermante 10%
Anti-sepsia da pele do paciente
Clorexidina alcoólica 0,5%
PVPI alcoólico 10%
Curativo de ferida cirúrgica
Não indicado uso de anti-séptico
Não indicado uso de anti-séptico


Fonte: www.medicinanet.com.br