sexta-feira, 28 de junho de 2013

O que é hepatite viral?

A hepatite viral ocorre quando um vírus causa infecção e inflamação do fígado. Os vírus que causam hepatite viral são denominados de vírus da hepatite A, B, C, D e E.

Todos esses tipos de vírus causam uma hepatite viral aguda. Porém, os vírus das hepatites B, C e D podem causar infecção crônica e prolongada, às vezes por toda a vida. A Hepatite crônica (ou prolongada) pode causar cirrose, insuficiência hepática (mau funcionamento do fígado) e também câncer hepático.

Outros tipos de vírus que menos freqüentemente afetam o fígado e causam hepatite são o citomegalovirus (CMV); Epstein-Barr vírus (EBV), herpes vírus; parvovirus e adenovirus.

Os sintomas mais comuns são:
  • Icterícia: trata-se de uma coloração amarelada da pele e dos olhos.
  • Mal-estar, cansaço ou fadiga.
  • Dor abdominal.
  • Falta de apetite.
  • Diarréia, náuseas ou vômitos.
  • Febre.
  • Dores de cabeça ou dor no corpo.
  • Pode haver urina de coloração escura (cor de coca-cola).
  • Fezes de coloração esbranquiçada (tipo massa de vidraceiro).

Os sintomas podem variar de acordo com o organismo de cada pessoa. Entretanto, algumas pessoas podem não ter sintomas.

Hepatite A

Transmissão:
O vírus da hepatite A é mais comumente transmitido através da ingestão de água e alimentos contaminados pelas fezes de pessoas infectadas. Raramente é transmitido através do contato com sangue contaminado.

Tratamento:
A detecção da hepatite A se faz por exame de sangue e não há tratamento específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a doença. Normalmente, a hepatite A não se torna crônica.

Prevenção:
Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água, alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das refeições.

Hepatite B

Transmissão:
O vírus da hepatite tipo B (HBV) é transmitido principalmente por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões sangüíneas, no dentista, e em sessões de depilação ou tatuagem.

O vírus da hepatite B também pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade do uso de camisinha. Outra forma de contágio ocorre durante o nascimento, seja parto normal ou cesáreo, onde pode haver passagem do vírus da hepatite B da mãe para o feto.

Tratamento:
Freqüentemente, os sinais e sintomas da hepatite B podem não aparecer inicialmente, e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a doença após anos e, muitas vezes, por acaso, em testes realizados de rotina para esse vírus.

Ao contrário da hepatite A, a hepatite B evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer de fígado.

Os medicamentos aprovadas para o tratamento da hepatite B são o alfa-interferon e o peginterferon (ou interferon peguilado), que são drogas que reduzem a replicação do vírus e melhoram o sistema imune (sistema de defesa do organismo). Há ainda medicamentos antivirais como a lamivudina, adefovir dipivoxil, entecavir e telbivudina para o tratamento da hepatite B.

Crianças nascidas de mães infectadas com o vírus da hepatite B devem receber imunoglobulina humana antivírus da hepatite B e também a vacina para hepatite B até 12 horas após o parto, para ajudar a prevenir a infecção.

Prevenção:
  • A prevenção da hepatite B inclui:
  • Controle efetivo de bancos de sangue através da triagem sorológica (exames feitos de rotina no sangue armazenado).
  • Vacinação contra hepatite B (disponível no SUS).
  • Uso de imunoglobulina humana antivírus da hepatite B (também disponível no SUS).
  • Uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde.
  • Não compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear e escovas de dente.
  • Não compartilhamento de seringas e agulhas para uso de drogas.
  • Como a hepatite B pode ser adquirida através do ato sexual, o uso de preservativos também ajuda na prevenção desta doença.

Hepatite C

Transmissão:
O vírus da hepatite tipo c (HCV) é transmitido principalmente por meio do sangue. Raramente é transmitido por ato sexual ou durante o nascimento (pelo contato de sangue contaminado da mãe com o feto).

As formas de contágio da hepatite C são muito similares às da hepatite B, descritas anteriormente.

Tratamento:
O tratamento da hepatite C é feito através de uma medicação chamada de interferon, junto com uma droga antiviral chamada de ribavirina.

Prevenção:
As formas de prevenção da hepatite C são similares à hepatite B. Porém, não há vacina para a hepatite C.

Não havendo vacina para hepatite C, os cuidados relacionados à prevenção de contágio devem ser redobrados. Assim como na hepatite B, muitos casos de hepatite C tornam-se crônicos, necessitando de tratamento.

Hepatite D

Transmissão:
A hepatite D é transmitida através de sangue contaminado. Esta doença só ocorre junto com a transmissão da hepatite B, ou em um indivíduo que já seja portador da hepatite B. Ou seja, é preciso haver o vírus da hepatite B para que a hepatite D também seja transmitida.

As formas de transmissão são bem similares às da hepatite B.

Tratamento:
O tratamento da hepatite D é feito com interferon peguilado.

Prevenção:
As formas de transmissão da hepatite D também são similares às da hepatite B.

Não há vacina para hepatite D.

Hepatite E 

Transmissão:
O vírus da hepatite E é transmitido através da ingestão de água e alimentos contaminados pelas fezes de pessoas infectadas.

Tratamento:
Não há tratamento específico para a hepatite E. Geralmente esta doença é limitada, e espera-se que o organismo do paciente reaja sozinho e fique curado após algumas semanas do contágio.

Prevenção:
A prevenção é feita com saneamento básico adequado, higiene pessoal, higiene de alimentos e da água.
Comparação entre as hepatites

Transmissão:
As hepatites A e E geralmente são transmitidas através de água e alimentos contaminados. Já as hepatites B, C e D são transmitidas através de sangue contaminado, ato sexual ou ao nascimento (contato do sangue contaminado da mãe com o feto).

Tratamento:
As hepatites A e E geralmente são limitadas, esperando-se que o organismo reaja sozinho contra a doença. Já as hepatites B, C e D são mais sérias e podem se tornar crônicas. Existem remédios para tratamento de hepatites crônicas.

Vacinação: As vacinas existem apenas para as hepatites A e B.


Fonte:

Mais informações em:

terça-feira, 18 de junho de 2013

Sinais vitais - vídeo aula com Otávio Plazzi



Temperatura normal
Temperatura axilar 35,7 a 36,9 °C
Temperatura oral 36,0 a 37,6 °C
Temperatura retal 36,3 a 38,2 °C

Temperatura acima do normal
Febrícula 36,9 a 37,4 °C
Estado febril 37,5 a 38 °C
Febre 38 a 39 °C
Pirexia 39 a 40 °C
Hiperpirexia 40 a 41 °C

Temperatura em crianças
Normal 35,8 a 37,0 °C
Febrícula 37,1 a 37,5 °C
Hipertermia acima de 37,8 °C

Freqüência Cardíaca normal
Recém-nascido 120 a 140 batimentos por minuto (bpm)
Lactente 100 a 120 bpm
Adolescente 80 a 100 bpm
Mulher 65 a 80 bpm
Homem 60 a 70 bpm

Frequência respiratória normal
Lactente 30 a 40 movimentos respiratórios por minuto (mrpm)
Criança 20 a 24 mrpm
Mulher 18 a 20 mrpm
Homem 15 a 20 mrpm

Pressão Arterial normal
Pressão sistólica 90 a 140 mmHg
Presão diastólica 60 a 90 mmHg

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Dia mundial do Doador de Sangue



Requisitos para doar sangue
  • Ter entre 18 e 65 anos (maior que 16 anos acompanhado pelos pais)
  • Peso superior a 50Kg
  • Boas condições de saúde
  • Homens devem esperar um intervalo de 60 dias para doar novamente e mulheres de 90 dias.
  • Não estar grávida nem amamentando
  • Levar um documento oficial de identidade com foto
  • Ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação

quinta-feira, 6 de junho de 2013